O ESPAÇO URBANO DO RIO DE JANEIRO
O surto do ouro alterou, profundamente, as bases políticas e administrativas da Colônia, realçando o papel do Rio de Janeiro, capital colonial após 1763, e incentivando a vida urbana.
Desta forma foram de fundamental importância para a cidade os planejadores urbanos, arquitetos, engenheiros, mestres-de-obras, artistas e decoradores, com sua formação e realizações, porque eles foram os principais atores da cidade no Século XVIII. População e "Fogos" da Cidade do Rio de Janeiro por ano e fonte citada segundo as Freguesias Urbanas
Extrato da população da Capitania do Rio de Janeiro em 1796
No início do Século XIX, foi realizada a Décima Urbana que se encontra arquivada no Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro.(3) A Décima era realizada pela Coroa, sempre que existia a necessidade da cobrança de uma taxa de 10% sobre todas as formas de rendimento de seus súditos. Esta Décima foi realizada em 1808, mas seus dados refletem de maneira mais confiável, a situação ao final do Século XVIII, do que os disponíveis nesta época. A definição do Perímetro Urbano da cidade incluía as Freguesias: da Sé; de São José; de Santa Rita; do Engenho Velho e da Candelária. O total de ruas existentes na cidade era de 146 distribuídas de acordo com o Quadro: Tipos de Logradouros da Décima Urbana. Apesar dos dados serem de 1808, eles podem ser utilizados porque não havia nenhum levantamento detalhado deste tipo ao final do Século e as diferenças não deveriam ser marcantes. Tipos de logradouros citados nos livros da Décima Urbana segundo as Freguesias a que pertenciam (1808-1810)
(*) As Ilhas: das Cobras e das Enxadas pertenciam à Freguesia de Santa Rita. Distribuição dos imóveis citados nos livros da Décima Urbana, por tipo de imóvel segundo as Freguesias a que pertencem (1808-1810)
Até a época da Décima as casas da cidade não apresentavam qualquer tipo de numeração, eram identificadas pelo nome do morador e pela sua localização espacial. Os terrenos podiam ser cadastrados como: chão; terreno devoluto ou simplesmente terreno. No Século XVIII os Tratados de Arquitetura utilizados continham análise dos edifícios, dos monumentos e da cidade, sem que fosse empregada a palavra urbanismo que na época não era ainda utilizada. O núcleo urbano indicava apenas o contrário do morador do campo. A "arquitetura militar" tratava das fortificações, das armas de guerra e de tudo que se voltava para a prática militar e bélica, com o tempo quem se ocupava da "arquitetura militar" passou a ser substituído pelo "engenheiro militar" ligado ao ramo da Artilharia do Exército. Os arquitetos projetavam edifícios para uso civil e mais os monumentos, as praças, os parques, os arruamentos e as cidade de modo geral. |
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O ensino da "arquitetura militar" no Rio de Janeiro teve início em 1694, quando o Engenheiro militar Gregório Gomes Henrique de Matos foi nomeado para reparar as fortificações da cidade, mas seu trabalho não agradou o Governador. Ele foi substituído pelo engenheiro José Velho de Azevedo que chegou à cidade em 1698. Estes engenheiros tinham também como missão ensinar e formar novos engenheiros para dar continuidade aos seus trabalhos. Em 1705 dois novos professores foram nomeados: Antônio João e José Ribeiro. Mas o ensino de engenharia de fortificações ganhou força quando o Sargento-Mor José Fernandes Pinto Alpoim foi nomeado "lente" de Aula do Regimento de Artilharia, em 1738, para implantar um curso de cinco anos de duração. Alpoim foi um professor dedicado e após seis anos de ensino publicou o livro: Exame de Artilharia, baseado em seus apontamentos, dois anos depois publicou: Exame de Bombeiro. Alpoim lecionou no Rio de Janeiro, por vinte e oito anos, aonde veio a falecer em 7 de janeiro de 1765 e foi substituído pelo Capitão Eusébio Antonio Ribeiro, sobre o qual existem poucos registros de sua atuação. Alpoim fez importantes trabalhos na cidade e entre eles podemos citar: O Paço dos Governadores e depois dos Vice-Reis; o Hospício dos Frades Barbonos; a casa onde fica o Arco do Teles na Praça XV de Novembro e o Convento de Santa Teresa. Projetou a Igreja de Nossa Senhora da Conceição e Boa Morte, em 1735. Trabalhou no claustro do Mosteiro de São Bento. A ele é atribuída a construção do Convento da Ajuda e do pátio original da Casa do Trem, que depois foi reformado. Em 1o de novembro de 1755, Lisboa sofreu um terremoto de grandes proporções, que além de ter causado grande número de vítimas, arrasou a cidade. D. Sebastião José de Carvalho e Melo, Secretário do Governo de D. José foi o responsável pelos trabalhos de reconstrução da cidade e seu papel foi tão importante que o período do governo de D. José I, 1755 a 1777, ficou conhecido pelos historiadores como "governo pombalino" e o estilo de arquitetura usado para reconstruir Lisboa passou a ser chamado de "estilo pombalino" e o período posterior à sua morte de "pós-pombalino". Estas designações foram consagradas pelos historiadores mais ilustres do período(5). O engenheiro militar responsável pela reconstrução de Lisboa foi Manoel de Maia (1677-1768) que trabalhou juntamente com a sua equipe. Os reflexos da Lisboa reconstruída vieram a se refletir no Rio de Janeiro, por inspiração dos Vices-Rei: Marquês de Lavradio; D. Luís de Vasconcelos e o Conde de Resende. Em 1774, na época do Marquês de Lavradio, o Rio de Janeiro recebeu Antonio Joaquim de Oliveira, que veio ensinar Arquitetura Militar a seis Aulistas Praticantes.(6) Entre seus primeiros alunos estava Alexandre Elói Portelli que prestou exame em 1776 na presença do próprio Marquês, tendo sido atestado seu domínio em matérias como matemática, construção e administração de obras.(7) No último decênio do Século XVIII, em 1792, no tempo do Conde de Resende, foi criada a Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho da Cidade do Rio de Janeiro, a direção da instituição foi entregue a Antonio Joaquim de Oliveira. No primeiro ano de funcionamento da Academia ela já possuía setenta e três alunos. Portanto, no Século XVIII foram os engenheiros militares os responsáveis pelos projetos mais significativos realizados na cidade do Rio de Janeiro. Entre as obras importantes do Rio de Janeiro no Século XVIII podemos destacar:
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A transmissão do saber no Século XVIII, ainda se fazia em grande parte através do contato direto que o aprendiz tinha com seu mestre. Cada mestre podia ter seus alunos aprendizes em suas oficinas ou nas obras que estivesse realizando. Os aprendizes recebiam uma carta de Aprovação que era registrada na Câmara de Vereadores. O Rio de Janeiro foi rico na participação de artífices em suas obras, como pode se ver no quadro abaixo: Número de Artífices segundo a especialidade de profissionais e período de referência (1719-1810)
Dentre os principais artífices que trabalharam no Rio de Janeiro alguns tiveram particular importância, destes podemos destacar:
A professora Nancy Regina Mathias Rabelo escreveu uma dissertação de mestrado sobre Mestre Inácio: A Originalidade da Obra de Inácio Ferreira Pinto no Contesto da Talha Carioca na Segunda metade do Século XVIII, apresentada na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2001. |
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Seu inventário post-mortem encontra-se no Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, o que permite que dados importantes da vida deste artista polivalente sejam conhecidos.(8) Nasceu em Minas Gerais e era filho natural do português Manoel da Fonseca e Silva e da ex-escrava Amatilde da Fonseca. Chegou ao Rio de Janeiro em 1765 ou 1766. Foi contemporâneo de Aleijadinho, eram ambos mineiros e foram os grandes mestres do Barroco no Brasil, mas tiveram carreira independente e sem influência mútua. Mestre Valentim pertenceu à Irmandade de Nossa Senhora da Conceição composta de homens pardos, como ele, tendo se filiado em 1766. Desde então e até 1813, produziu notável acervo para a cidade do Rio de Janeiro, que até os dias de hoje a população pode ter o privilégio de apreciar. Trabalhou para o Vice-Rei D. Luís de Vasconcelos no embelezamento da cidade em dois dos mais importantes marcos da cidade:
Do lado oposto do Passeio Público, foi aberta a Rua das Bellas Noites, atual Rua das Marrecas em 1785. Esta Rua que começava no Passeio e terminava na Rua dos Barbonos, atual Rua Evaristo da Veiga, onde foi construído o Chafariz das Marrecas, obra prima de Mestre Valentim, já demolido, mas cuja réplica pode ser vista no Jardim Botânico. Para ornamentar o Chafariz, Mestre Valentim esculpiu duas figuras: de Eco e de Narciso, seus originais estão guardados no Jardim Botânico. As duas marrecas que restaram das originais estão no Museu da Cidade. Mestre Valentim trabalhou em muitas outras obras na cidade, entre as quais podemos citar:
No ano de 1721 foi terminada a construção da Igreja de Santa Rita, o templo ainda existe, na Rua Visconde de Inhaúma e nele pode ser apreciado o magnífico batistério de 1735 e os soberbos lampadários de prata, atribuídos a Mestre Valentim, que teve participação na obra mas não se tem definição das partes em que ele trabalhou. Entre 1801 e 1813, Mestre Valentim esteve à frente das obras de construção da Igreja de São Francisco de Paula no Largo de São Francisco. É de sua autoria também a Capela do Noviciato de Nossa Senhora das Vitórias, onde executou uma talha de estilo rococó. Mestre Valentim faleceu em 1º de março de 1813 e foi enterrado na Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. Foi sem dúvida o maior artista da época na cidade do Rio de Janeiro e um grande gênio do barroco no Brasil, mas foi também: "mais um exemplo de mulato, filho de ex-escrava, que pela arte, conseguiu ultrapassar todas as muralhas impostas pela sociedade.."(9) |
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No Século XVIII, as preocupações mais importantes dos dirigentes da cidade eram: a manutenção das fortificações para defender a cidade e a distribuição de água potável à população. Até o Século XVIII era preciso buscar a água de canoa na "aguada dos marinheiros", na Praia do Flamengo onde desembocava o Rio Carioca ou então a pé em lombo de burro nas Laranjeiras, onde passava o Rio Carioca, portanto a necessidade de trazer água ao centro da cidade era de fato emergencial para a modernização do Rio de Janeiro. Uma das maiores obras executadas no Século XVIII foi canalização do Rio Carioca, para levar água potável numa extensão de seis quilômetros, que dentro da cidade corria sobre um aqueduto de dupla arcada que terminava num chafariz com 17 bicas. Esta construção foi iniciada no Século XVII e se estendeu até 1719, quando o Governador Aires de Saldanha Albuquerque auxiliado pelo engenheiro militar Félix de Azevedo Carneiro e Cunha se empenhou em concluí-la, corrigindo os defeitos de traçado que ele possuía. Nesta época a água chegava ao Largo de Santo Antônio que passou a chamar-se Largo da Carioca porque as águas do Rio Carioca chegavam até ele e jorravam em um Chafariz de madeira. O Governador solicitou ajuda ao Conselho Ultramarino para construir um Chafariz de pedra e em 1723 foi providenciada a remessa de dois chafarizes, mas a demora fez com que o Governador providenciasse a execução da obra com profissionais do Rio de Janeiro, na qual trabalharam os mestres-de-obras Vicente Lopes Ferreira e Custódio da Silva Serra, contratados em 1719. Em 1723 as obras foram concluídas com um chafariz de 16 terminais de bronze e passou a distribuir ao povo o líquido tão aguardado. Assim, há mais de 280 anos, foi construído o primeiro chafariz do Rio de Janeiro, feito em pedra aparelhada na cidade e não vindo de Lisboa e erigido no Largo da Carioca, próximo do Convento de Santo Antônio. O antigo aqueduto chamado "Arcos Velhos da Carioca", descia pelos Morros do Desterro, das Mangueiras até a Ajuda, onde, devido à modificação do local em que devia ser construído o Chafariz, sofria uma inflexão para atingir o Largo da Carioca. O traçado era sinuoso e a construção imperfeita porque empregava manilhas de barro vindas das olarias da Bahia, porque não eram ainda produzidas na cidade. Esta obra exigia constantes reparos e logo começou a apresentar sinais de desgaste. As águas que jorravam no chafariz causavam alagamento no Largo, arruinando as casas e ocasionando moléstias, por isto foi necessário escoar a água com a abertura de uma vala que percorria o trajeto onde hoje se encontra a Rua Uruguaiana até a Prainha, atual Praça Mauá, utilizando um caminho que existia desde o Século XVII para escoar as águas da Lagoa de Santo Antônio. Mas este trajeto também se tornou receptáculo de imundícies jogadas pelos moradores. Esta obra foi iniciada por Gomes Freire, mas só foi terminada pelo Vice-Rei Conde de Resende. Também no Governo de Gomes Freire foi utilizada uma ligação existente para escoar a água da Lagoa para o Largo do Paço, para fazer uma derivação no Chafariz da Carioca que descendo por dentro de um cano alimentava um Chafariz construído no Largo do Paço, este caminho veio a dar origem à Rua do Cano, atual Rua Sete de Setembro. O Governador Gomes Freire de Andrada, em seu Governo, mandou construir tanques para lavagem de roupa junto ao Chafariz da Carioca e cobriu a vala com laje de pedra, dando origem á Rua da Vala. O Conde da Cunha deu prosseguimento à obra cobrindo a vala com lajes de pedra e o Conde de Resende fez melhorias revestindo de abóbadas a Rua da Vala e também a Rua do Cano. Gomes Freire também substituiu os Arcos Velhos, ligando diretamente o Morro do Desterro ao Largo da Carioca, por meio de arcaria de pedra e cal misturada com borra de azeite de baleia, obtendo uma obra de grande resistência, que atravessou séculos e ainda hoje se ostenta, com sua estrutura maravilhosa diante dos olhos dos que o contemplam – os Arcos da Carioca ou Arcos da Lapa. Uma ponte canal em estilo romano, com quarenta e duas belas arcadas em duas ordens, que subsistiu até nossos dias transformados em viaduto sobre o qual transitam os bondinhos rumo ao Morro de Santa Teresa. Os Arcos da Carioca, obra do Brigadeiro José Fernandes Pinto Alpoim, construído entre 1744 e 1750, foram considerados pelos naturalistas Spix e Martius: "como o mais belo e o mais perfeito monumento de arte de construção existente no Velho Rio de 1817. ."(10) "Na face dos Arcos da Carioca, voltada para o mar, está gravada em cartela de mármore já desgastada pelo tempo a inscrição: “El Rey D. João V, NSR mandou fazer esta obra pelo Ilmo. E Exmo.Sr. Gomes Freyre de Andrada do seu Cons. Sarg.-Mor de Batalha de seus Exercit. Govr.eE Capit Genrl. Das Captns. Do Rio de Janr. E Minas Gers. Anno MDCCL.."(11) O aqueduto propriamente dito foi com o passar dos anos sendo substituído pelos encanamentos de ferro fundido e hoje são raros os vestígios que dele perduram. Em 1834 foi iniciada a construção de outro chafariz no Largo da Carioca, que só foi concluído em 1848, embora seja atribuído exclusivamente ao arquiteto francês Grandjean de Montigny, teve a participação do Coronel Joaquim Cândido Guilhobel. A água saía por 35 torneiras, este foi o terceiro Chafariz da Carioca e resistiu até 1925, quando foi demolido na gestão do prefeito Alaor Prata. O Século XVIII foi próspero na construção de chafarizes, alguns deles verdadeiras obras de arte do genial Mestre Valentim. No Largo do Capim desaparecido com a construção da Avenida Presidente Vargas, D. Luís de Vasconcelos edificou um Chafariz que foi demolido pelo Conde Resende, que construiu em 1794, o Chafariz do Largo do Moura. A cidade possuía ainda Chafarizes: em São Cristóvão; Engenho Velho; Botafogo; Andaraí; Laranjeiras e nas Águas Férreas onde ficava a Bica da Rainha, onde hoje fica a Rua Cosme Velho e que estava ligada à Rainha D. Maria I, mãe de D. João VI. O Marquês de Lavradio construiu o Chafariz da Glória. Era a luta constante para levar cada vez mais a água á população do Rio de Janeiro. A Revista do IHGB volume 170 de 1925, publicou sob o título de "Terra Carioca – Fontes e Chafarizes", um trabalho de autoria do professor Armando de Magalhães Correia, onde se encontra em detalhes, as obras e as transformações pela quais tem passado a Administração dos serviços de água desta cidade. |
(1) - Nireu Cavalcanti. O Rio de Janeiro Setecentista – A vida e a Construção da Cidade da Invasão Francesa até a Chegada da Corte, pág. 255. (2) - Idem, pag. 256. (3) - Os dados da Décima Urbana foram obtidos do livro de CAVALCANTE, Nireu. O Rio de Janeiro Setecentista – A Vida e a Construção da Cidade da Invasão Francesa até a Chegada a Corte. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2004, págs. 259-272. (4) - Térreo: A – simples; B – com sótão. Sobrado: C – sobradinho; D – um andar; E – dois andares; F – três andares. Comercial exclusivo: G – loja; H – armazém; I – trapiche. Diversos: J – chácara/horta; L – chácara isolada; M – telheiros. (5) - José Augusto França. Lisboa Pombalina e o Iluminismo. Lisboa, Bertrand, 1978. (6) - Carta de Martinho de Melo e Castro ao Vice-Rei Marquês de Lavradio, publicada por PIRASSUNUNGA, Adalton Sampaio. O Ensino Militar no Brasil (Período Colonial). Rio de Janeiro, Biblioteca do exército, 1958, pág. 25. (7) - Nireu Cavalcanti. O Rio de Janeiro Setecentista – A Vida e a Construção da Cidade da Invasão Francesa até a Chegada a Corte. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2004, pág. 295. (8) - Arquivo Nacional. Inventário Post-Mortem, maço 464, número 8870, Valentim da Fonseca e Silva. (9) - Nireu Cavalcanti. O Rio de Janeiro Setecentista – A Vida e a Construção da Cidade da Invasão Francesa até a Chegada a Corte. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2004, pág. 315. (10) - Rio de Janeiro em Seus Quatrocentos Anos. SILVA, Rosauro Mariano. "A Luta pela Água". Rio de Janeiro, Editora Record, Rio de Janeiro / São Paulo, 1965, pág. 314. (11) - Idem, ibidem. |
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