Desde os tempos de D. João VI já se pensava em construir um canal navegável ligando o mar ao Rocio Pequeno, atual Praça Onze de Junho, que só recebeu este nome depois da Guerra do Paraguai, em homenagem ao dia em que a esquadra do Almirante Barroso venceu a Batalha do Riachuelo. O canal teria como objetivo secar um enorme pântano existente próximo da Cidade Nova, que era um foco de doenças, mosquitos e exalações desagradáveis. Mas só em 1857, foi iniciada a construção do Canal do Mangue, que foi a maior obra de saneamento do Rio de Janeiro na época do Império. Esta obra possibilitou a extinção da Lagoa da Sentinela e dos pantanais de São Diogo, que iam até quase o Campo de Santana, foi contratada ao Barão de Mauá, que fez sua inauguração juntamente com sua fábrica de gás para iluminação pública e doméstica que ficava próxima do Rocio Pequeno. No Governo de Henrique de Toledo Dodsworth,, a idéia de prolongar a Avenida do Mangue até o Cais dos Mineiros, atual Arsenal da Marinha, foi posta em prática e foi aberta a Avenida Presidente Vargas, que recebeu este nome em homenagem ao então Presidente Getúlio Vargas. Para abrir a Avenida muitos desafios foram enfrentados, foram demolidos 525 prédios, desapareceram velhas ruas, enfrentou-se a oposição de muitos seguimentos. A Avenida tem 2.040 metros de extensão no trecho até a Praça Onze, mas incluindo a parte já existente até a Praça da Bandeira sua extensão é de 4 quilômetros, sua largura atinge 80 metros da Candelária até a Praça Onze e 90 metros no trecho do Canal do Mangue. A Avenida Presidente Vargas, atualmente representa o maior canal de tráfego da cidade, comunicando o centro comercial da cidade aos viadutos da Ponte dos Marinheiros, que a partir daí fazem sua distribuição pela populosa Zona Norte. |
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A foto acima e duas das fotos abaixo mostram duas Igrejas demolidas na região. A primeira a Igreja de São Pedro dos Cléricos em uma foto obtida no Facebook, na página Fotos Antigas do Rio de Janeiro e outra da mesma igreja de autoria de Marc Ferrez. A última da Igreja de São Joaquim, em foto copiada do site da Internet do Colégio Pedro II. A segunda foto abaixo mostra um detalhe da Talha em madeira policromada e dourada, de autoria de Mestre Valentim que pertenceu à Igreja de São Pedro dos Cléricos e que está exposta no prédio do Museu de Arte do Rio na Praça Mauá, inaugurado em maio de 2013. |
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![]() A foto acima e a do lado mostram o início da Avenida, obtidas da Baía de Guanabara no navio MSC Ópera, pode se ver a Igreja da Candelária, o prédio do Centro Cultural Banco do Brasil e uma parte do Espaço e Centro Cultural da Marinha. Na primeira pode se ver um avião chegando ao Aeroporto Santos Dumont. Nesta época ainda existia o Viaduto da Perimetral. |
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As duas fotos também mostram o início da Avenida, mas estas obtidas do Viaduto da Perimetral, antes de ser |
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Aqui vemos o início da Avenida com a abertura da Orla Luiz Paulo Conde - Boulevard Olímpico. As duas primeiras fotos mostram a orla ainda em obras vendo-se toda a região aberta ao longo do Arsenal de Marinha, foram tiradas de uma janela do Centro Cultural Banco do Brasil. As outras três foram obtidas na época dos Jogos Olímpicos - RIO 2016, após a inauguração da Orla, podendo ser visto o espaço onde ficou localizada a Pira Olímpica em frente à Igreja de Nossa Senhora da Candelária. |
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A Avenida Presidente Vargas | Um Passeio pela Avenida Presidente Vargas |
Sua Redondeza | Seus mais Importantes Pontos Turísticos |
Orla Prefeito Luiz Paulo Conde Boulevard Olímpica |
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