ARCOS DA LAPA
No século XVII, em 1673, teve início por iniciativa da Câmara Municipal, a construção de canalizações com o objetivo de levar as águas do Rio Carioca à cidade. As águas seguiam por toscas canalizações que desembocavam próximo do Convento de Santo Antonio. Este sistema só foi aperfeiçoado no século seguinte. Em 1723, os Arcos constituíram um aperfeiçoamento do sistema para fornecer água ao povo do Rio, quando governava a cidade Aires de Saldanha, que construiu o primeiro Aqueduto da Cidade, este deu origem ao segundo Aqueduto, que é o atual Arcos da Lapa, construído pelo Governador Gomes Freire de Andrada - o Conde de Bobadela e foi terminado em 1750, para estabelecer a ligação entre o Morro do Desterro, atual Morro de Santa Teresa e o Morro de Santo Antonio. A água que abastecia a cidade era trazida do Rio Carioca, que nascia no Morro do Corcovado , o encanamento se estendia ao longo dos Morros do Silvestre e das Laranjeiras até o Morro de Santa Teresa, atravessava o Aqueduto e despejava sua água no Chafariz da Carioca, localizado no Largo da Carioca. O Aqueduto, em estilo romano, é formado de uma dupla fileira de Arcadas, com 42 arcadas, tendo 64 metros de altura e 270 metro de comprimento, sua solidez era tão grande que, em 1896 foi transformado em viaduto e passou a ser usado pelos bondes elétricos que passaram a fazer o trajeto até Santa Teresa. Na década de 1960, foi demolido o casario que se apoiava no Aqueduto, e este ganhou um parapeito de alvenaria com pequenos arcos ogivais, nesta época o monumento passou a ter destaque na paisagem carioca e até hoje enfeitam a Lapa com sua beleza e são um ponto de atração turística da cidade. |
![]() |
![]() |
Vista dos Arcos da Lapa na Rua do Riachuelo com um bonde atravessando sob seus arcos. Vista da Rua dos Arcos, na parte hoje |
|
![]() |
As demais fotos mostram os Arcos da Lapa atualmente ![]() |
![]() |
|
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
As duas vistas dos Arcos, têm ao fundo o Morro de Santa Teresa, na primeira aparece o bondinho e na segunda o Convento de Santa Teresa. |
|
|
![]() |
Retorna à página CENTRO |
Retorna ao início da página | ![]() |